Gostaria
imensamente de conseguir entender
a multiplicidade
de sensações que ocorrem em mim
e essa
autoridade que exerce o verbo “querer”
quando estou
no mesmo ambiente que você:
As mãos ficam
geladas e aflitas
as pernas
ansiosas e trêmulas
não há em
meu corpo uma partícula
que possa
discordar desse tema.
O corpo enlouquece,
esquenta!
Minha boca sempre
condena
através de
um teimoso sorriso
o quanto de
ti eu preciso.
As palavras
até que ficam tímidas
com
comportamento tal qual menina
mas quando tento
dominar meu olhar
é um
desastre, posso afirmar:
Quanto mais
ordeno
que ele
fique sereno
de mim ele não
se compadece
escancaradamente
desobedece.
Ele vem e autoritariamente
me comanda
repetitivo e
suave como um mantra
me colocando
irreversivelmente na parede
dizendo que
nunca terei domínio sobre ele:
“Não adianta
tentar esconder
as sensações
que vibram em você
quanto ao
homem que hoje é o seu mundo
simplesmente
porque quando você o vê
fica sem coração
por alguns segundos”.
E continuou
a me bombardear:
“Nesse momento
de sua ausência cardíaca
onde você
acha que seu coração se encontra?
Respondo logo
sem nenhuma delonga
que é dentro
do peito do homem amado
que seu
coração está bem guardado”.
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